quinta-feira, 24 de março de 2011

Jornal: A Informação Atual e Constante e suas formas de Expressão


A invenção do jornal foi um dos principais marcos da comunicação, o jornal era (e ainda é hoje), uma forma de informar atividades do cotidiano com fatos e relatos dos acontecimentos atuais informadas com freqüência e com variedade de assuntos. O primeiro jornal impresso que se tem registro foi por volta de 1600 por meio da Tipografia. Antes disto há registros de jornais manuscritos.
Após a impressão Tipográfica do jornal ele começou a tornar-se cotidiano, com várias páginas e hoje temos acesso eletrônico a ele. O que faz o jornal ser tão popular é a sede por conhecimento, a curiosidade e a necessidade de manter-nos atualizados desde os primórdios. Um dos maiores exemplos disto é "O Jornal do Poste" de São João Del Rei, Minas Gerais. Em 1º de outubro de 1958, João Lobosque Neto, começou a fazer impressões de jornais em carbono e a fixá-los nos locais mais movimentados da cidade diariamente. Muitos que liam seus jornais tornaram-se apreciadores de suas idéias e caiu no gosto popular, desta forma o jornal passou a ter várias edições, diferentes e com mais freqüência. Ele usava as notícias dos rádiosdurante as madrugadas para manter-se sempre atualizado e com variedades. Isto acabou colocando jornais do Rio, Belo Horizonte e São Paulo em segundo plano, pois só chegavam as ruas após o almoço, aumentando os leitores do Jornal O Poste. A prefeitura e o Poder Judiciário passaram a postar seus editais nele periodicamente. Ele não era tipografado, fora seu logotipo, ele era datilografado e as manchetes escritas à mão com tinta hidrográfica. Apesar do criador do jornal ter morrido, o jornal continua em circulação, sob novo proprietário e estimulou o aparecimento de novos jornais (como ele) datilografados em São João Del Rei.
Seguindo esta mesma linha podemos citar as publicações romanas que usavam murais para manter as pessoas atualizadas com assuntos políticos e religiosos retratando fatos e denúncias.
Se trouxéssemos para os dias de hoje, estas publicações definir-se-iam por protestos fixados durante as madrugadas não ficcionando fatos mas retratados na sua forma "nua e crua" expressado suas visões, como vemos em planfetagens por extremistas, apolíticos, movimentos idealistas e por contra partida pelos principais atingidos que certamente se engajariam em um processo de reversão dos fatos para defesa.

Fonte
Comunicação – Do grito ao Satélite – Antônio F. Costella – 5º edição.

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